Imagem/Agência Brasil

Em reportagem publicada no site “De olho nos ruralistas”, a repórter Mariana Franco Ramos denuncia o descaso da prefeitura com relação ao cumprimento da lei 11.947, “que prevê a utilização de 30% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para a compra de alimentos diretamente de produtores da agricultura familiar”. 

Esse descumprimento fez com que “pelo menos 170 famílias de agricultores e pescadoras artesanais ficaram sem escoar a produção e, com isso, sem receber o complemento de renda”. A solução foi buscar outras fontes de renda, a exemplo da “Primeira Feira Agroecológica da Cultura Econômica”, ocorrida em 26 de outubro do presente ano.

Ademais, a matéria mostra que o prefeito José Clementino de Carvalho Filho, Zé Filho (PSD), “declarou R$ 2.724.433,56 em bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O valor, que inclui apartamento, casa, veículos e aplicações financeiras, aumentou 51,9% em relação a 2016, quando ele registrou R$ 1.793.423,03, e 492% em relação a 2008, quando informou R$ 450 mil”. O candidato latifundiário Eulálio Braga (PTB) declarou ao TSE o valor de R$ 1,3 milhão. Já Marcos Palmeira (PCdoB), o outro postulante ao cargo de prefeito (olha ele, gente!), declarou uma casa no valor de R$ 100 mil.

Confira a matéria completa no link: “Prefeito milionário na Bahia deixa de comprar produção de camponeses para merenda escolar”.