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Quem nunca teve que fazer uma escolha difícil? Todos nós, seres humanos medianos, tivemos que, em algum momento, optar por algo que iria reverberar por toda a nossa existência. O filme estadunidense “A escolha de Sofia” nos faz essa reflexão.

Lançado em 1983, dirigido e roteirizado por Alan J. Pakula, o filme trata da história de Sofia, interpretada maravilhosamente por Meryl Streep (digna de um Oscar). Sofia é uma mulher polonesa, que se muda para os Estados Unidos depois do Holocausto. Lá, ela se casa com Nathan Landau (Kevin Kline), um homem bonito, carismático, judeu e problemático. Na pensão em que eles moram, conhecem o jovem Stingo, um aspirante a escritor, que se torna amigo do casal, que é quem conta essa história.

Os segredos, as angústias e os sonhos que vão se revelando ao longo do filme faz a trama se tornar imprevisível e torna o filme um ato de meditação envolto de muitas emoções. Sofia, polonesa, tinha um pai antissemita, foi presa em um campo de concentração e lá, diante de um dilema, teve que fazer uma escolha difícil e dolorosa que marcou a sua vida para sempre. Não vou dar spoiler, pois quero que sinta a mesma sensação que tive ao assistir, sendo assim, fica a dica!