![]() |
Imagem/Amazon |
Em tempos
de cancelamentos, imagens vendáveis e exclusão, cabe pensar qual é a “condição
natural” do ser humano e o que ele precisa ser para ser “aceito”. O livro “A
Metamorfose” de Franz Kafka, lançado em 1915, nos instiga a procurar essa
resposta.
A trama inicia numa manhã com Gregório Samsa metamorfoseado em um inseto. Gregor faz parte de uma família composta por sua mãe, seu pai e sua irmã. Ele é um caixeiro-viajante e é o responsável por prover toda a família. Diante do incidente da metamorfose, todos de sua casa se sentem incomodados com o “monstro” que ele se tornou. O livro segue apresentando as relações existentes dentro do núcleo familiar, que foi obrigado a mudar seu modo de vida e as condições desumanas impostas a Gregor.
As reflexões que o livro nos proporciona são muitas. Por contar com uma linguagem metafórica, por vezes, aparenta ser de difícil leitura, mas o livro é de fácil entendimento. A metamorfose de Gregor, por exemplo, traz para nossa realidade a interpretação de como são vistos na sociedade os sujeitos inúteis, que são desprovidos de sua humanidade e, assim como Gregor, são relegados ao esquecimento. Quais são os trejeitos, os modos, a imagem, a condição social e natural daqueles que merecem fazer parte da sociedade? Quais os trejeitos, os modos, a imagem, a condição social e natural daqueles que não merecem fazer parte da sociedade? Essas e outras questões são instigadas pelo livro. Fica a dica!
0 Comments
Postar um comentário