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“Numa sociedade racista não basta não ser racista. É necessário ser antirracista” – Angela Davis

Em seu livro “Pequeno Manual Antirracista”, lançado em 2019 pela Companhia das Letras, a filósofa e ativista Djamilla Ribeiro apresenta alguns apontamentos na luta prática contra o racismo. Em um país como o Brasil, que por muito tempo o mito da “Democracia Racial” prevaleceu, foram escamoteadas ações educacionais práticas na luta antirracial.

Djamilla vai dizer em seu livro que é preciso que você “Informe-se sobre o racismo”. Entender sobre o problema nos ajuda a resolvê-lo. Além disso, é importante que se “Enxergue a negritude”, principalmente em um país em que a maioria da sua população é negra, porém é sub-representada em espaços de poder, por isso é preciso que se “Reconheça os privilégios da branquitude” e “Perceba o racismo internalizado em você”.

Ações como “Apoiar políticas educacionais afirmativas”, “Transformar seu ambiente de trabalho”, “Ler autores negros” e “Questionar a cultura que você consome” podem e devem fazer parte do nosso dia-a-dia. Diz, ademais, que é preciso que você “Conheça seus desejos e afetos”. É sintomático em um país de histórico racista e patriarcal, as mulheres negras serem preteridas e isso ser entendido, apenas, por uma questão de “gosto”.

Na luta para “Combater a violência racial”, se faz necessário que “Sejamos todos antirracistas”. De leitura fácil e dinâmica, “Pequeno Manual Antirracista” é um chamado para a transformação diária de nossas ações em busca de um mundo sem racismo. Fica a dica!