A liturgia da Igreja Católica deste domingo, 11/07, falou da missão. A primeira leitura foi retirada de um trecho do capítulo 7 do livro de Amós (7, 12-15) em que é apresentado um diálogo entre o profeta e o sacerdote responsável pelo templo, Amasias. O objetivo desta leitura é destacar o aspecto profético da missão. Lembrando que profecia, na linguagem bíblica, é anuncio e denúncia. O profeta ou profetisa anuncia uma boa nova denunciando as injustiças e opressões. Ao denunciá-las, mostra que Deus não fica em cima do muro (essa é a grande novidade!); pelo contrário, toma o partido dos pobres. Bem diferente de alguns “profetas” que a gente vê por aí, mas parecidos com Amasias. Confira aqui (tente não rir) e aqui. Aliás, esse sacerdote representa muito bem como atua a ideologia religiosa a serviço do poder político reinante. Comportamento bastante atual entre os bolsonaristas, que, habitualmente, instrumentalizam a religião cristã para justificar as atrocidades desse governo genocida. Ver aqui. Neste contexto, a dica da Aroeira sugere a leitura da pequena nota da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, apoiando a apuração da corrupção na compra das vacinas contra a covid-19. Clique aqui e aqui. Fica a dica!