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Num mundo
cada vez mais individualista, no qual as pessoas estão vivendo tão somente em
função da satisfação de seus interesses egoístas, fala-se muito sobre a
necessidade de se ter empatia. A palavra está tão difundida que é dita sem
muita reflexão; por isso, para evitar sua banalização, é preciso questionarmos
sobre o que significa, de fato, empatia. Assim, a dica da Aroeira desta
sexta-feira são dois vídeos do canal do Youtube “Falando Nisso” do psicanalista
Christian Dunker. No primeiro, ele trabalha a origem do conceito de empatia e
mostra como ela é importante na viabilização de um tipo de comunicação que seja
mesmo um diálogo produtivo, que possibilita a circulação dos diversos saberes e
afetos, mediante a valorização das diferenças, que recusa todas as formas de
imposição cultural. No segundo, a conversa é sobre empatia e narcisismo, mais
precisamente sobre empatia e as patologias do narcisismo. (Ah, para uma rápida
introdução ao conceito, tão banalizado também, de narcisismo, assistir este vídeo do canal do psicanalista Alexandre Simões). Interessante perceber que o
amigo ou o amante não é aquele que diz tudo que o outro quer escutar, como um
verdadeiro “bonzinho”; não é aquele que ouve o que o outro diz, acolhe e depois
apenas compreende, evitando o conflito. Quem gosta desse tipo de “amigo” ou
“amante” é um... narcisista, pouco interessando na produção da empatia. Fica a
dica!
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