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A Coreia
do Sul é um país conhecido no mundo inteiro pelos altos índices de avaliação
educacional e pelo desenvolvimento tecnológico avançado. Além disso,
ultimamente, nos últimos anos, o país asiático ganha destaque na música com o
fenômeno do K-pop e na produção cinematográfica, vide, por exemplo, o ótimo
filme, ganhador do Oscar de 2020, Parasita; ademais, a série mais vista na
história da Netflix é sul-coreana: Round 6.
No que
diz respeito a educação, o que não faltam são textos “críticos” sobre o modelo
educacional brasileiro, comparando-o com a revolução na área empreendida pela
Coreia do Sul a partir da década de 1960. É uma educação de altíssimo nível,
porque, diferente do Brasil, o país asiático ampliou investimentos focalizados
em educação pública de nível fundamental e médio, que produz sujeitos
competitivos, com repertório cultural e muito bem preparados para a acirrada
disputa no mercado de trabalho. Ver aqui.
O que
muitas vezes esses textos não mostram é que lá os índices de suicídio são
também elevadíssimos, sobretudo entre os jovens. É a sociedade que passa mais
tempo conectada em aparelhos tecnológicos e digitais formada por indivíduos que
sofrem com sintomas da contemporaneidade: depressão, burnout e outras síndromes
por excesso de positividade. É a análise que Byung-Chul Han faz no
ensaio-documentário “Sociedade do cansaço” da artista visual Isabella Gresser,
a dica de filme da Aroeira para este final de semana.
Para o
filósofo sul-coreano, que reside na Alemanha a mais de 30 anos, a Coreia do Sul
evidencia muito bem aquelas características que definem o que seria uma
sociedade do desempenho, do cansaço e da transparência. Aliás, esses
predicativos se associam para configurar a subjetividade dos sujeitos
produzidos pelo capitalismo neoliberal. Saiba como assistindo ao documentário.
Fica a dica!
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