Imagem/Jornal da Paraíba |
No último
dia do ano de 2021, estreou na Netflix um ótimo filme “feminino, feminista, de
mulher”: “A filha perdida”. Espetacular a atuação de Olívia Colman no papel de
Leda, uma professora universitária, especialista em literatura italiana, com 48
anos de idade, que alugou um apartamento na Grécia para passar suas
férias.
A
história do longa-metragem é baseada no livro de mesmo nome da escritora
italiana Elena Ferrante. O objetivo de Leda era apenas descansar à beira mar,
lendo seus livros e tomando soverte. Todavia, uma família americana também
desembarcou na ilha e dentre seus membros havia Nina (Dakota Johnson) e sua
pequena filha. A presença dessas duas pessoas trouxe à tona várias lembranças
de Leda e a partir delas, conhecemos um pouco de seu passado, sobretudo a
relação dela com a maternidade. Sabemos que ela é mãe de duas jovens, Martha e
Bianca, que já foi casada, que viveu o drama, que muitas mulheres por vezes são
obrigadas a encarar, entre priorizar a maternidade ou a profissão, a relação no
interior de sua família atravessada por traições e rompimentos.
Há quem
diga que as atitudes de recordar, repetir e elaborar, propostas por Freud,
ajudam os seres errantes, nós, a continuarem a sua empreitada existencial.
Interessante perceber como essas atitudes aparecem no filme. Fica a dica!
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