Imagem/Reprodução |
Por Ivânia Freitas*
O título
por si só já é inspirador. O Documentário da Netflix é um conjunto de lições
sabias trazidas pelo Papa Francisco que, na sua humildade habitual, traz
reflexões profundas e necessárias para pensarmos a vida.
Focado na
relação intergeracional entre idosos e jovens, a partir da afirmação de que “é
importante para o futuro da humanidade que os jovens conversem com os velhos”,
o documentário reúne histórias de 18 pessoas acima de setentas anos,
entrevistadas por jovens (filhos, netos), com narrativas focadas em quatro
temas: amor, sonhos, luta e trabalho.
As
histórias dessas diferentes pessoas espalhadas pelo mundo, os desafios gigantes
pelos quais elas passaram (e passam todos os dias), nos põem diante do espelho
fazendo com que nos questionemos: “e se fosse comigo, como eu reagiria”? Quando
não fazemos essa pergunta, nos pegamos pensando: “Meu Deus! Eu sou abençoada
por não ter vivido essa experiência!” ou “como eles e elas aguentam?”, “De onde
vem essa força que nos ergue do chão para continuar seguindo?”
É, sem
dúvidas, um roteiro provocador de reflexões e sentimentos que, de algum modo,
nos choca, nos inquieta e até nos coloca em confronto com nossos dilemas, que
nos faz repensar sobre o que somos, como temos vivido e o mais importante, sobre
gratidão, amor e esperança.
A beleza
do documentário está na condução sensível que fez as histórias reais serem
cruzadas com as reflexões sábias do pontífice que, de modo brincalhão, simples
e direto, nos faz refletir profundamente sobre o que é mesmo saber viver.
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