Imagem/site: Deve haver algum lugar |
No último
dia 24 de janeiro, Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, congolês, saiu para
cobrar duas diárias de trabalho prestado ao Quiosque Tropicália, na Barra da
Tijuca, no Rio de Janeiro. Lá ele foi imobilizado, amarrado e espancado até a
morte por pelo menos 5 homens. O crime é chocante, bárbaro e, infelizmente, um
retrato cotidiano do Brasil.
Para quem
nasce preto e pobre, o país não é nada acolhedor. Não há miscigenação que faça
existir igualdade. Aqui, para quem cumpre esses requisitos, a paz nunca
existiu.
E
refletindo sobre a Paz, que deve e precisa ser fruto da Justiça, em um país que
faz da injustiça sua rotina, a dica da Aroeira de hoje é o conto de Marcelino
Freire, escritor nordestino, intitulado “Da Paz”. Você pode ler o texto, que é
forte e real, mas a sugestão é ouvi-lo antes, no YouTube, na interpretação feita pela poeta Naruna Costa, que é avassaladora e radiante. Fica a dica!
0 Comments
Postar um comentário