Imagem/Para onde vamos |
No último
dia 14 de março completou-se quatro anos do assassinato da vereadora Marielle
Franco. Ela foi executada a tiros quando o carro que a transportava foi
alvejado no centro do Rio de Janeiro. Na ocasião, o motorista Anderson Gomes
acabou também sendo morto.
Quatro
anos depois uma pergunta continua sem resposta: Quem mandou matar Marielle
Franco e por quê? A ausência da solução desse crime vai expondo, diariamente,
as feridas de uma sociedade marcadamente desigual e violenta. A investigação já
passou por três grupos diferentes de promotores e por cinco delegados; mesmo
assim, o mandante do crime e suas motivações ainda não foram esclarecidas.
Este
crime, muito provavelmente de natureza política, articula pelo menos quatro
formas de opressão: classe, gênero, raça e sexualidade, pois Marielle era
mulher negra, lésbica e cria da favela da Maré.
Marielle
Franco foi forjada nas lutas por justiça social e por isso incomodou as forças
de morte que atuam para manter, intactas, as estruturas de injustiça e
opressão. Marielle vive e suas causas são as sementes de um mundo novo, igual e
fraterno.
Assim
como Marielle, outras tantas mulheres negras, no passado e no presente, foram e
são protagonistas no modo de pensar e fazer políticas públicas. A minissérie
documental “Para onde Vamos?”, dirigida por Cláudia Alves e produzida durante a
pandemia da covid-19, apresenta a história de algumas dessas ativistas. São
três episódios disponíveis nos serviços de streaming Canais Globo e Globoplay.
Clicando aqui, você assiste ao primeiro episódio. Fica a dica!
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