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Neste domingo, 24/04/22, a extrema-direita foi derrotada na França com a eleição, em segundo turno, do direitista Emmnuel Macron, que derrotou a candidata Marine Le Pen. Ela reconheceu a derrota; no entanto, exaltou a maior votação da história de seu partido, o Reagrupamento Nacional, a Antiga Frente Nacional, que obteve 12 milhões de votos.

No Brasil, a extrema-direita será representada na candidatura à reeleição de Jair Messias Bolsonaro. O bolsonarismo talvez seja o maior fenômeno político que a extrema-direita brasileira já produziu. Conhecê-lo é fundamental para se pensar taticamente a melhor via para derrotá-lo nas eleições que se avizinham. Detalhe: diferente de Le Pen na França, aqui no Brasil, Bolsonaro jamais admitirá sua iminente derrota.

A dica da Aroeira desta segunda-feira recomenda assistir a série, hospedada no canal do Youtube da Carta Capital, “Pequena enciclopédia do bolsonarismo”, apresentada pelo escritor e historiador João Cézar de Castro Rocha, autor do livro “Guerra cultural e a Retórica do ódio: Crônicas de um Brasil Pós-político".

São quatro episódios (aqui, aqui, aqui e aqui) nos quais João Cézar fala sobre o caminho de Bolsonaro até chegar à presidência do Brasil e como ele, sua família e seus seguidores vivem de criar inimigos imaginários e narrativas polarizadoras, alimentando o tempo todo o golpismo, por meio de uma máquina de comunicação que envolve redes sociais, livros, memes e músicas. Ademais, a série explica o que é a guerra cultural, principal instrumento da extrema-direita, que se estrutura mediante a retórica do ódio. Fica a dica!