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Imagem/Cinéfilos, Uni-vos |
A arte
sempre foi e sempre será uma das maiores potência do ser humano. Imaginar o
mundo ou representá-lo com poesia ou horror não é uma tarefa fácil. Exige de
quem o faz a capacidade de, a sua maneira, interpretar o mundo nas entrelinhas,
nos sabores e nos aromas, em tudo que pode afetar quem ouve, assiste, vê ou lê.
A cultura
e a arte proporcionam a vida, a reflexão, o pensamento crítico. Por isso, pode
ser um perigo para quem tem medo dos que refletem, criticam e pensam. Talvez
por isso o Presidente da República vetou a Lei Aldir Blanc 2, que passaria a 3
bilhões de reais para fomentar a cultura no Brasil.
Esse é
apenas um fato para pensar. A dica de hoje da Aroeira Comunica não é exatamente
sobre cultura ou o valor da mesma. Mas sobre cinema, comida, talento, poder,
hierarquia e amor.
O cinema
brasileiro ainda é por muitos taxado de "apelativo", "sem
cultura" ou, simplesmente, "fraco". Mas isso é apenas
"viralatismo", que se acostumou com as produções amareladas
hollywoodianas.
O filme
dica de hoje é "Estômago", lançado em 2007 com direção de Marcos
Jorge. A obra retrata dois momentos da vida de Raimundo Nonato. O primeiro
quando ele chega na cidade grande e o segundo, na prisão. No primeiro cenário,
ele descobre na cozinha de um buteco o dom para cozinhar e é chamado para
trabalhar em um restaurante e lá aprende todos os segredos da boa culinária. No
segundo cenário, ele usa desses artefatos da boa comida para conseguir respeito
e ser menos mal tratado. A trama se desenrola entre o drama e a comédia. Entre
o riso, a boa comida e as relações de poder. Seja na cozinha, seja na prisão. O
fato é, a trama prende e surpreende. Agarra o espectador pelo estômago e mostra
que não há o que reclamar da cena cinematográfica brasileira. Fica a dica!
Salve a cultura e a arte brasileira!
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