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Imagem/YouTube |
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 23/06, confirma vitória de Lula já no
primeiro turno. O petista aparece com 47% das intenções de voto enquanto que os
demais candidatos juntos somam 41%. Nos votos válidos, Lula tem 53%.
No
Nordeste, Lula é imbatível com 59% das intenções de voto. Entre os jovens,
aparece com 54%, e 56% dos eleitores mais pobre dizem que vão votar nele.
Ademais, a pesquisa Datafolha anterior revelou que Lula marca 49% entre as
mulheres.
A
vantagem do segundo colocado, o monstro que por hora ocupa a presidência do
Brasil, é ainda maior entre os eleitores evangélicos. Enquanto Lula pontua 35%,
o monstro aparece com 40%. Ele vai melhor também entre os mais ricos, os que
recebem mais de 10 salários mínimos, pontuando 47% contra 43% do petista.
No
tocante ao eleitor evangélico, parece que a estratégia da campanha de Lula irá
utilizar-se da operação da Polícia Federal, que prendeu o ex-ministro (sic) da Educação Milton Ribeiro e os pastores que estão sendo investigados por um
suposto esquema de pagamento de propinas no MEC envolvendo prefeituras, a fim
de convencer os evangélicos sobre a instrumentalização da fé promovida por
Bolsonaro e seus apoiadores. Em outras palavras, mostrar que o discurso e a
prática de Bolsonaro testemunham contra os valores cristãos.
A disputa
por esses eleitores é fundamental, uma vez que eles correspondem cerca de 1/3
do eleitorado. A cara deles, no Brasil, é feminina, negra e jovem.
No
segundo turno das eleições de 2018, a diferença entre Bolsonaro e Fernando
Haddad, entre os eleitores evangélicos, foi de mais de onze milhões de votos a
favor do primeiro. A defesa da família tradicional e dos valores cristãos
expressa no slogan “Deus acima de todos” foram os elementos da fala do atual
presidente que mais cativaram as eleitoras evangélicas. Porém, nas eleições de
2022, elas estão propensas a mudar de voto.
Para quem
tem interesse em saber o que pensam as eleitoras evangélicas, a dica da Aroeira
recomenda assistir a reportagem da BBC Brasil “O dilema das evangélicas”. Fica
a dica!
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