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A democracia vive, por ser democracia, alguns impasses: ela é uma antítese de todo tipo de poder autoritário, porém seu exercício muitas vezes é pervertido por quem não cultiva valores democráticos. Ademais, ao permitir a expressão de pensamentos, opiniões e ideias divergentes, dá luz a pensamentos, opiniões e ideias antidemocráticos. Pior: pode ocorrer de personalidades autoritárias chegarem ao poder por “vias democráticas”. Isso acontece sobretudo quando a lógica que conduz o processo eleitoral em uma democracia liberal é corrompida. A lógica é: as instituições precisam garantir um processo eleitoral previsível para permitir resultados imprevisíveis. Nas eleições de 2018, que resultaram na vitória do pior e mais despreparado presidente da história do Brasil, pessoas públicas e não públicas tornaram o processo eleitoral imprevisível, cometendo abusos e mais abusos, com o aval das instituições, acreditando que poderiam garantir um resultado eleitoral previsível. Por exemplo, Lula foi impedido de assumir o ministério da Casa Civil; a presidenta Dilma Rousseff foi destituída pelo Congresso Nacional, que não conseguiu comprovar que ela cometeu crime de responsabilidade; Lula foi condenado e preso após ser sentenciado por “atos indeterminados”; em seguida, Lula foi impedido pelo STF de concorrer às eleições, apesar do Comitê de Direitos Humanos da ONU pedir para que o Brasil não o impedisse de disputar até decisão final.

Essas são, portanto, algumas fragilidades da democracia. Por isso, quem tem apreço por ela não pode deixar de ser vigilante ao mesmo tempo que militante. Por um lado, vigiar para que a democracia não corra risco de deixar de existir; por outro, militar tendo em vista seu aprimoramento e aprofundamento. Nesse sentido, a dica da Aroeira apresenta e recomenda que você assine a “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!”. Você o faz clicando aqui. Fica a dica!