Imagem/A Tarde

Da Redação

Qual a segurança que esse objeto traz?

Uma coisa é certa: mães, pais, filhas e filhos, netos, netas, avós, avôs e toda uma sociedade sofre em decorrência da violência desenfreada que toma conta de nosso país.

Por todos os lados estamos vulneráveis em nome de uma falácia de que "povo armado jamais será escravizado".

A variedade de armas que agride a população brasileira é perversa: o racismo, a fome, o desemprego, a usurpação de direitos, o corte de verbas em setores essenciais, o cala-boca para alguns setores e, como se tudo isso não bastasse, temos as armas de fogo na mão de pessoas muitas vezes vítimas de todas estas mazelas citadas.

Como não se indignar com a morte de uma criança que a caminho da escola, na companhia da mãe, que acreditava que sua presença traria segurança às suas “crias”?

Como não chorar com e por esta mãe, que neste momento está dilacerada por esta dor? Creio que não seja preciso viver esta dor para senti-la, assim como a dor das filhas que tiveram a mãe idosa, vítima da mesma violência urbana.

A noite sempre esteve relacionada aos perigos, mas agora eles não fazem cerimônia, nos surpreendem do nascer ao pôr do sol e nos assombram noite adentro.

Basta de seguir assistindo, ouvindo, lendo e sofrendo por estes episódios que consomem nossa saúde física, mental e social.

Abanar bandeiras, bater panelas não vai provocar as mudanças que queremos e precisamos.

Nossa arma é o VOTO CONSCIENTE e dele não devemos abrir mão!