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A
campanha eleitoral começa oficialmente nesta terça-feira, 16/08, com a
veiculação de propaganda eleitoral no rádio e na tv e com a realização de
debates, além de entrevistas. Nesses momentos, o ouvinte e o telespectador têm
a oportunidade de conhecer melhor as propostas dos candidatos. E não se deixem
enganar: as propostas e os candidatos não são farinha do mesmo saco – eles têm
visões sociais do mundo diferentes. E suas propostas são pensadas e elaboradas
a partir dessas visões.
De acordo
com Michael Löwy, no livro “Ideologias e Ciência Social: elementos para uma
análise marxista”, a dica de leitura da Aroeira para esta semana, “visões
sociais de mundo seriam todos aqueles conjuntos estruturados de valores,
representações, ideias e orientações cognitivas. Conjuntos esses unificados por
uma perspectiva determinada, por um ponto de vista social, de classes sociais
determinadas”.
Ainda
segundo o autor, as visões de mundo são ideológicas na medida em que justificam
os interesses das classes dominantes e utópicas, quando associadas as demandas
e as lutas das classes dominadas. O que importa é que toda visão social de
mundo segue um ponto de vista social. Não há visão de mundo neutra e imparcial.
Sendo
assim, nesse processo eleitoral cabe se perguntar: a que classe social as
propostas e os candidatos estão a serviço? Fica a dica!
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