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Imagem/Twitter |
O debate
desta quinta-feira, 29/09/22, na Rede Globo de televisão exigiu muita
resistência de quem estava assistindo. Primeiro porque começou às 22:30h e só
terminou à 01:50h. Segundo, porque houve várias cenas de bizarras
protagonizadas por Bolsonaro e pelo seu cabo eleitoral, padre Kelmon. Aliás,
pelo o que se viu, é de duvidar que Kelmon irá votar nele mesmo no próximo dia
02/10.
Lula e
Simone Tebet foram bem. Felipe D’Ávila, que não engana ninguém, foi tigrão ao
atacar Lula e muito tchutchuca nos momentos em que “debateu” com Bolsonaro.
Soraya Thronicke teve dois momentos interessantes: quando chamou Kelmon de
padre de festa junina e quando foi chamada por Tebet, em um ato falho, de
“candidata Bolsonaro”. Ciro Gomes encerrou com chave de ouro sua desastrosa
campanha eleitoral. Inicialmente, quis ser tigrão para cima de Lula. Foi
engolido pelo líder das pesquisas logo na abertura do primeiro bloco,
participou de uma dobradinha com Felipe D’Ávila para atacar Lula e depois
baixou o facho. Sorte dele que Lula teve paciência para lhe dirigir duas
perguntas.
O
primeiro bloco foi o mais tenso com Lula tendo que pedir vários direitos de resposta
por causa dos nojentos ataques de Bolsonaro e Kelmon. Ao longo do debate, eles
também tiveram direitos de resposta concedidos, bem como Soraya Thronicke.
As cenas
mais grotescas foram protagonizadas pelo tal do padre Kelmon. Como levar a
sério alguém que diz que Simone Tebet, Soraya Thronicke e Felipe D’Ávila são
pessoas de esquerda e que o Brasil foi construído por padres e freiras? Uma
lástima.
Para
contrapor a postura desse padre, a dica da Aroeira recomenda a leitura da carta aberta contra a reeleição de Bolsonaro assinada por 450 padres católicos. Nela,
os religiosos destacam dez pontos que justificam seus posicionamentos: uso do
nome Deus; discurso de ódio; fake news; má gestão da pandemia de COVID-19;
volta da pobreza; aumento do desmatamento; sinais claros de corrupção; ataques
ao STF; questionamento do processo eleitoral; claros sinais de autoritarismo e
fascismo. Fica a dica!
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