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Nesta
primeira semana após a confirmação da vitória da democracia no último domingo,
30/10, com a eleição de Lula, que derrotou, nas urnas, a principal liderança de
extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, pipocaram pelo país manifestações
antidemocráticas que não aceitaram, como era de se esperar, o resultado das
eleições. Caminhoneiros e pessoas tresloucadas bloquearam estradas, e na
quarta-feira, 02/11, dirigiram-se para frente de quartéis do exército para
pedir intervenção militar. Na cidade catarinense de São Miguel do Oeste,
chegaram a cantar o hino nacional fazendo saudação supostamente nazista. Ver
aqui.
Há quem
se espante com a existência desses indivíduos em um país caricaturalmente dito
cordial e hospitaleiro. O país que dizem, com toda canalhice, ser uma
“democracia racial”, já que estamos no mês da Consciência Negra. Quem fala
isso, ou é porque não conhece a história do Brasil, ou é porque é canalha
mesmo. Considerando o primeiro grupo, a dica da Aroeira para esta sexta-feira
recomenda a leitura do livro do jornalista Pedro Dória, “Fascismo à brasileira:
como o integralismo, maior movimento de extrema-direita da história do país, se
formou e o que ele ilumina sobre o bolsonarismo”.
O autor
conta a história da Ação Integralista Brasileira (AIB), maior movimento
fascista fora da Europa, criado no ano de 1934, quando o Brasil era governado
por Getúlio Vargas. “Em seu auge, a AIB contou com mais de 1 milhão de
afiliados num país que passara fazia pouco dos 30 milhões de habitantes”.
Absurdo? Só para ficar sabendo: atualmente, o Brasil é o país do mundo onde o extremismo de direita mais avança. Aqui, existem, pelo menos, 530 células. Fica
a dica!
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