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Imagem/MEB |
A dica da
Aroeira para este final de semana apresenta o filme “O Anel de Tucum” de 1994,
produzido pela Verbo Filmes e inspirado no romance “A sombra do Galileu”.
André
(João Signorelli) é filho de um rico empresário, que está bastante incomodado
com o trabalho missionário de padres, de religiosos/as e de leigos/as junto ao
povo oprimido do campo e das cidades. Assim, recomenda ao filho realizar uma
investigação sobre essas pessoas. André é então enviado a vários encontros
realizados pelas CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), onde entra em contato
com pessoas pobres que leem a Bíblia Sagrada a partir de suas realidades
concretas.
Em um
determinado momento do filme, quando André está ao telefone relatando algumas
informações para Vítor sobre o que ele conseguiu apurar das comunidades que ele
visitou, acaba descrevendo o novo jeito de ser Igreja vivenciado e experenciado
nas CEBs. Fala que suas lideranças usam o anel de tucum; que quase todas elas
são mulheres; que usam a bíblia para “provar” tudo aquilo que dizem, tendo
sempre “um olho na Bíblia e outro na vida”; que as comunidades estão sempre
animadas, cantando e celebrando a vida e o Deus da vida, e certas de que Jesus
caminha ao lado dos pobres.
“Anel de
Tucum” mostra imagens reais de encontros realizados pelas CEBs, de reuniões da
CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e de pessoas que fizeram e
fazem parte da missão evangelizadora da Igreja no Brasil. Dentre elas, Dom
Pedro Casaldáliga. É ele quem explica para André o significado do anel de
tucum.
Filme
emocionante e que traz a linda mensagem de que o cristianismo não é uma teoria,
mas um movimento que se faz na história na medida em que se encarna na vida
concreta do povo oprimido, que Deus ouviu seu clamor contra seus opressores e
por isso desceu para libertá-lo. Fica a dica!
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