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A dica da Aroeira para este final de semana é o documentário “As Vozes de Bolsonaro”. “Do barulho violento ao silêncio total: Bolsonaro incendiou as ruas, mas desapareceu após as eleições”.

A reportagem mostra que, durante a campanha eleitoral de 2002, os bolsonaristas estavam convictos de que Bolsonaro venceria as eleições. Como verdadeiros devotos fanatizados, estariam dispostos a ir para guerra caso seu “mito” fosse declarado derrotado. “Se ele não ganhar, eu vou para guerra”, afirmou um dos entrevistados. Pastores cristãos forneceram o alicerce ideológico e discursivo para a construção de toda essa fanatização.

Outro ponto a se destacar na reportagem é o machismo bolsonarista. Quem não se lembra das “motociatas” como estratégia adotada na campanha eleitoral? Porém, nesses eventos, em que Bolsonaro desfilava sem capacete, as mulheres não podiam participar porque seria agir contra aquilo que o patriarcado espera delas.

A principal fonte de (des)informação de toda essa turma são as redes sociais. A mesma desconfiança que ela deposita nas urnas eletrônicas ela possui da mídia tradicional. Fica a dica!