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Imagem: Marina Silva/CORREIO |
Reflexões e Coisa e Tal
Por Herbet Fabiano*
Em
2001, o homicídio de Lucas Terra chocou a Bahia. O adolescente de 14 anos foi
queimado vivo e seu corpo foi encontrado em um terreno baldio de Salvador. Três
pastores foram acusados do crime: Silvio Galiza, Joel Miranda e Fernando
Aparecido da Silva. Galiza foi o primeiro apontado como suspeito e foi julgado
e condenado em 2004, enquanto que Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva,
denunciados por envolvimento no crime pelo primeiro condenado, esperaram o
julgamento em liberdade e continuaram à frente de igrejas no Rio de Janeiro e
em Minas Gerais.
Somente
na última quinta-feira (27), 22 anos após o crime bárbaro e depois de muitas
movimentações judiciais acerca do caso, os pastores da Igreja Universal, Joel
Miranda e Fernando Aparecido da Silva, foram condenados a 21 anos de prisão em
regime fechado, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação
de cadáver. Mais informações aqui e aqui.
Dona
Marion, mãe de Lucas, e seu parceiro de luta, o senhor Carlos Terra, pai do
adolescente, foram incansáveis na busca por justiça. Infelizmente, o pai de
Lucas morreu sem ver a resolução do caso. Tardiamente, após esse longo e
doloroso tempo de espera, essa mãe poderá ter um pouco de paz, embora a saudade
permaneça para sempre.
Que
Lucas Terra e seu pai, Carlos Terra, descansem em paz.
* Comunicador popular.
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